A segunda edição do NextLap está a decorrer. Depois de várias candidaturas oriundas dos quatro cantos do mundo, o programa de inovação colaborativa passou à fase do Bootcamp, que decorreu em meados de setembro. A partir desse momento, os 11 projetos selecionados seguem para desenvolvimento de prova de conceito com a colaboração dos parceiros do programa e da Beta-i, para acelerar a sua transformação em negócios.
Este ano, o programa NextLap evoluiu de uma versão de inovação simples para uma versão de inovação cooperativa com aceleração de alguns dos candidatos. Em qualquer dos casos a ideia por detrás é conseguir encontrar pontos comuns entre as necessidades das empresas empenhadas na Economia Circular e as ideias dos inovadores sejam eles investigadores, start-ups ou empresas que já operam no mercado.
As cinco empresas presentes encontraram 11 ideias a explorar entre artigos de decoração, barreiras acústicas, bengalas para invisuais, desvulcanização da borracha, fabricação de mobiliário indoor e outdoor, liquefação da borracha e têxtil, placas de borracha, produtos de borracha moldados para animais de estimação, reativação da borracha, regresso às matérias-primas originais, saco de box inteligente de pneu, sapatos expansíveis de baixo custo para se adaptar ao crescimento das crianças, sistemas de retenção de impacto para motociclistas, solas de sapatos, solução com retenção de humidade para plantas, utilização em artigos de moda, utilização em chapéus e utilizações em construção civil.
De acordo com José Carvalho, da consultora JCConsulting e mentor do programa: “Se acreditarmos que a economia circular faz parte do caminho para nos tornarmos mais sustentáveis e tivermos em atenção a filosofia ‘Nature Based Solutions’ ou seja ações que protegem, gerem de forma sustentável ou restauram um ecossistema, então só estamos a ver apenas a ponta do Iceberg”. Acrescentando que: “Deverá ser avaliado se o modelo atual de encontrar ideias para satisfazer as necessidades das empresas não deve ser substituído por outro em que se procurarão empresas que estejam interessadas nas ideias apresentadas ou mesmos um modelo misto”.
Depois desta fase, resta-nos esperar pela concretização prática de algumas destas inovações que vão no futuro tornar o planeta mais sustentável.